CLÍNICA ESTÉTICA LASER CÂNCER DE PELE CIRURGIA
DEPILAÇÃO A LASER
Hoje em dia há técnicas modernas, eficientes e acessíveis para a remoção praticamente definitiva dos pelos indesejáveis (redução habitual é de cerca de 90%). Os métodos tradicionais de remoção de pelos incluem raspagem, clareamento, depilação e eletrólise. Contudo, esses métodos são limitados pela inconveniência da dor e, na maioria das vezes, não têm resultados de longo prazo.
Vários aparelhos de laser e luz pulsada têm sido desenvolvidos especificamente para remoção de pelos, de forma segura e cada vez menos incômoda. Esses aparelhos oferecem um potencial para um tratamento rápido e eficaz na redução permanente de pelos.
A cor da pele e o tipo do pelo são indicativos de maior sucesso no tratamento, em geral, quanto mais clara a pele e mais escuro e grosso o pelo, melhores tendem a ser os resultados. O grau e duração da redução dos pelos dependem de fatores como coloração e espessura dos pelos, localização, cor da pele, bronzeamento e alterações hormonais.
Entenda como funciona o tratamento de depilação a laser:
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A redução de pelo pode ser parcial ou total, temporária ou permanente.
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A redução temporária geralmente dura de 1 a 3 meses, dependendo da duração do ciclo do pelo da área tratada. Ocorre sempre após o tratamento com laser ou luz pulsada, mas não é permanente, por isso deve-se repetir o procedimento outras vezes.
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A redução permanente é definida como uma redução significativa no número de pelos, estável por pelo menos 6 meses pós-tratamento.
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É preciso fazer a distinção entre a redução permanente e a redução total de pelos. Alguns equipamentos de luz pulsada apenas promovem a redução temporária dos pelos, mesmo após muitas sessões.
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A depilação é feita em sessões para que o folículo piloso tenha tempo para se recuperar da lesão provocada pelo laser ou luz e reinicie um ciclo de crescimento normal, atingindo tamanho ideal para receber nova aplicação e, assim, ser removido.
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O habitual, após um tratamento, é uma redução grande dos pelos – cerca de 90%. A remoção completa ou definitiva de pelos refere-se à ausência total dos mesmos, o que é difícil de se conseguir com o laser ou luz pulsada.
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Os pelos grossos e escuros são os mais efetivos no tratamento, por isso áreas como barba, axila e virilha têm os melhores resultados. Já áreas como costas, abdome e pernas, que têm pelos mais finos, o resultado é muito bom, os pelos grossos e escuros são removidos e sobram poucos pelos, que são finos, mais claros e que não crescem, como os encontrados em crianças.
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A maioria dos equipamentos tem efeitos reduzidos em pelos claros e finos, por isso não adianta continuar tentando retirar estes remanescentes.
Guia para o tratamento:
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Os pacientes não devem estar bronzeados antes do tratamento. A exposição ao sol após a sessão de laser poderá ser liberada pelo médico após o primeiro retorno.
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Lembre-se que como o tratamento é longo e é recomendável evitar exposição solar excessiva, além de ser imprescindível utilizar bloqueadores solares (FPS 30 ou superior). O uso prévio de filtros solares permite uma remoção mais eficiente e menos dolorosa a cada sessão.
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O uso prévio de substâncias descolorantes, como a hidroquinona associada ao ácido retinóico, pode ajudar a diminuir o bronzeamento e evitar complicações. Entre 4 a 6 semanas antes do tratamento o paciente deve parar de se depilar com cera ou arrancar os pelos com pinça na área a ser tratada.
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A presença do pelo no interior do folículo piloso no momento da exposição ao laser aumenta a eficácia do tratamento. A raspagem, o clareamento dos pelos e os cremes depilatórios são permitidos.
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O uso de soluções tópicas autobronzeadoras ou bronzeamento artificial também devem ser descontinuados neste período.
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Doenças como herpes simples perioral ou genital deve ser avisado ao médico, para introdução de tratamento profilático.
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Pacientes com vitiligo, líquen ou psoríase podem ter aparecimento de lesões nas áreas tratadas com aplicação do laser.
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Quelóide ou cicatriz hipertrófica não são contra-indicações absolutas ao tratamento, mas requerem um tratamento menos agressivo. As alterações hormonais não excluem a possibilidade de tratamento.
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Quando detectada alguma alteração hormonal que justifique a hipertricose (excesso de pelos), o laser pode ser iniciado mesmo antes do tratamento hormonal, para que se atinja o maior número de folículos possíveis, mas, se alteração não for controlada os resultados em longo prazo podem ser comprometidos. Portanto, é fundamental nesse caso que o paciente seja alertado sobre a possibilidade de nascimento de novos pelos.
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Não deve ser realizado em gestantes, apesar de não causar nenhum problema ao feto.
Para saber mais sobre depilação a laser:
http://www.sbcd.org.br/procedimentos/99